Baixa nas exportações apontam triste cenário para mercado do milho
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), a pressão da colheita permanece e o milho cai até -1,99% nesta segunda-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Do lado da compra, vê-se uma retração por parte do mercado físico, em que os produtos compram apenas no curto prazo, buscando melhorar as médias”, comenta.
“O cenário é apoiado pela baixa nas exportações, sendo que hoje, a Anec divulgou que o Brasil exportou 4,5 milhões de toneladas de milho até o momento no mês de janeiro, o que representa retração de -13% se comparado ao mesmo período do ano passado”, completa a consultoria.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de março/24 foi de R$ 64,30, baixa de R$ 1,27 no dia, baixa de R$ 0,32 na semana; maio/24 fechou a R$ 64,21, baixa de R$ 1,32 no dia, baixa de R$ 0,26 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 64,12, baixa de R$ 0,93 no dia e baixa de R$ 0,06 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho fechou em baixa com a briga demanda pelo grão norte-americano e safra argentina. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,34 % ou $ -6,00 centavos/bushel a $ 440,25. A cotação para maio24, fechou em baixa de -1,15 % ou $ -5,25 centavos/bushel a $ 450,50”, informa.
“O milho negociado em Chicago fechou na baixa nesta segunda-feira. Os fundos de investimento estão aumentando suas apostas na queda dos preços, diante da ampla oferta dos Estados Unidos e da demanda pelo grão norte-americano. A boa perspectiva para a safra de milho da Argentina, apesar do tempo quente e seco dos últimos dias, foi outro fator baixista para os preços”, conclui.
Redação/foto: (arquivo/reprodução)
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