A estratégia dos pecuaristas de cadenciar o ritmo das negociações tem sido beneficiada pelas boas condições das pastagens, permitindo uma oferta controlada ao mercado, mas, como sabemos, vem um cenário desafiador por aí; confira as perspectivas e cotações.

O mercado físico do boi gordo permanece em um cenário de relativa estabilidade, com alguns sinais de leve alta, especialmente em praças estratégicas do país. No Centro-Oeste, onde o mercado costuma ser um termômetro para a pecuária nacional, os preços estão se acomodando, enquanto em São Paulo, negociações pontuais acima da média são relatadas, indicando uma demanda firme.

De acordo com Fernando Henrique Iglesias, analista da Consultoria Safras & Mercado, a estratégia dos pecuaristas de cadenciar o ritmo das negociações tem sido beneficiada pelas boas condições das pastagens, permitindo uma oferta controlada ao mercado. Isso tem resultado em uma necessidade por parte dos compradores de ofertar mais pela arroba do boi gordo.

Pelos dados apurados pela Scot Consultoria,  nas praças de São Paulo, a oferta cadenciada de animais terminados surtiu o efeito desejado pelos pecuaristas, resultando em valorização nas cotações da arroba nesta terça-feira (16/4).

Na avaliação da Agrifatto, o ponto que sustenta essa valorização do boi gordo em algumas regiões brasileiras é o bom padrão de chuvas e, consequentemente, as pastagens mais “fortes” em grande parte do País. “Isso dá força para que o pecuarista peça mais para negociar os seus bovinos”, ressaltam os analistas da Agrifatto.

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