Preço do boi gordo “subiu” em abril com pressão na oferta de animais para abate, mas os pecuaristas já começam a sentir a elevação das temperaturas e a drástica redução das chuvas no Centro-Oeste e Sudeste.

O mercado físico do boi gordo registrou preços mais altos para a arroba do boi em boa parte das praças de comercialização do Brasil ao longo de abril, mas a ‘tempestade’ está chegando. Para o mês de maio, espera-se que os preços voltem a sentir a pressão negativa nas cotações por parte da indústria que consegue alimentar suas escalas de abate e, neste momento, aguarda o aumento da oferta de animais.

Neste cenário, ressaltam os analistas, os pecuaristas já começam a sentir a elevação das temperaturas e a drástica redução das chuvas no Centro-Oeste e Sudeste. “A mudança climática terá um papel determinante no avanço da oferta nesta fase final da safra do boi gordo”, afirmou o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

O mercado físico do boi gordo encerrou a semana com preços acomodados, mantendo o padrão das negociações em grande parte do país. O mercado iniciou o mês com as atividades em ritmo de feriado. Os preços seguiram firmes e as escalas de abate bem-posicionadas, apontou a Scot Consultoria.

Os preços da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do

País estavam assim na última sexta-feira, 03 de maio:

  • São Paulo (Capital): R$ 233 a arroba, alta de 3,56% frente ao fechamento de março, de R$ 225;
  • Goiás (Goiânia): R$ 215 a arroba, inalterado na comparação com o mês de março;
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 230 a arroba, avanço de 4,55% frente ao encerramento de março, de R$ 220;
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 225 a arroba, aumento de 2,27% frente ao fechamento de março, de R$ 220;
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 220 a arroba, avanço de 4,76% frente aos R$ 210 da semana anterior

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