Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo o milho recuou mais 2,26%, com indústrias abastecidas e perspectivas de safrinha recorde, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado continua pressionado pela grande disponibilidade de safra velha, somada à perspectiva de colheita de outra safra recorde a começar dentro de um mês”, comenta.

 

“Salvo honrosas exceções, as indústrias estão abastecidas até junho, início da próxima safra e depois contam com a safrinha recorde. Com isto, os compradores internos se sentem mais confortáveis e não inflacionam os preços, que continuam baixos e em queda. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento julho/23 fechou a R$ 54,42, baixa de R$ -1,26 no dia e baixa de R$ -4,57 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 57,39, baixa de R$ -1,04 no dia e baixa de R$ -3,77 na semana; outubro/23 fechou a R$ 59,77, baixa de R$ -1,45 no dia e baixa de R$ -3,63 na semana”, completa.

 

Em Chicago o milho fechou em baixa com cancelamento da China e acordo do Mar Negro. “A cotação para julho23, início da nossa safra de inverno, fechou em baixa de - 3,40% ou $ -19,75 bushel a $ 561,50. A cotação de dez23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,24% ou $ -6,25/bushel a $ 499,00”, indica.

 

“O milho fechou em queda nesse meio de semana. Além dos fatores já apresentados, como o bom avanço do plantio norte-americano e a grande disponibilidade de milho no Brasil, dois novos fatores pesaram na cotação do cereal nessa quarta-feira. Novamente a China cancelou uma compra de milho, desta vez de 272 mil toneladas, firmada com os americanos”, conclui.

Da: Redação/foto: CPT

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