O milho fechou em leve alta na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) amparado na alta do dólar, mas a disponibilidade interna ficou maior, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O mercado futuro do milho na B3, de São Paulo voltou a fechar em queda, pressionada pelas quedas das cotações na Bolsa de Chicago e na pressão sobre as exportações brasileiras, que deixam uma grande disponibilidade interna, transmitindo alívio aos compradores locais”, comenta.

“Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 55,43, baixa de R$ -0,14 no dia e baixa de R$ -1,17 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 59,15, baixa de R$ -0,06 no dia, baixa de R$ -1,42 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 62,88, baixa de R$ -0,13 no dia e baixa de R$ -1,47 na semana”, completa.

 Em Chicago o milho fechou em baixa pela sétima sessão consecutiva. “A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -1,76 % ou $ -8,75 cents/bushel a $ 488,25. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,33 % ou $ -6,75 cents/bushel a $ 500,50”, indica.

“O milho negociado em Chicago fechou em baixa pela sétima sessão consecutiva. Os fatores baixistas se mantém e continuam exercendo uma pressão sobre o cereal. O clima mais favorável para as lavouras no cinturão do milho/soja nos EUA, o avanço da grande safra brasileira e a adesão do produtor argentino ao programa de incentivo a exportação não dão espaço para uma recuperação das cotações do milho”, conclui.

Redação/foto: Rural Pecuária

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