Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou com leve alta, amparado na alta do dólar, mas disponibilidade interna ficou maior, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As cotações do milho na B3 de São Paulo fecharam o dia em leve alta de 0,40%, amparado na forte alta do dólar (de 1,27%)”, comenta.

“Mas, o fato importante é que o relatório sobre as exportações do mês ficou 33,02% abaixo da média necessária para se atingir os objetivos da Conab, sinalizando aumento na disponibilidade interna, o que pode levar à pressão sobre os preços do mercado físico e futuro a curto prazo. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista: o

vencimento setembro/23 fechou a R$ 55,57, alta de R$ 0,22 no dia e baixa de R$ -1,80 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 59,21, alta de R$ 0,16 no dia, baixa de R$ -2,18 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 63,01, alta de R$ 0,34 no dia e baixa de R$ - 2,12 na semana”, completa.

Em Chicago o milho fechou em baixa pela sexta sessão consecutiva. “A cotação para

setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -1,39 % ou $ -7,00 cents/bushel a $ 497,00. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,31 % ou $ -5,75 cents/bushel a $ 507,25”, indica.

“O milho negociado em Chicago fechou em baixa pela sexta sessão consecutiva. Os fatores baixistas não alteraram e continuam exercendo uma pressão superior aos poucos fatores altistas que apareceram. O clima mais favorável para as lavouras no cinturão do milho/soja nos EUA, o avanço da grande safra brasileira e a adesão do produtor argentino ao programa de incentivo a exportação estão do lado baixista”, conclui.

Redação/foto: Farmnews

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