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Em um cenário de extremos, os produtores de feijão do Brasil estão vivenciando uma estação de colheita contrastante nas principais regiões produtoras. A colheita já está praticamente concluída no Paraná, enquanto está em diferentes estágios em Minas Gerais e Bahia, de acordo com o último boletim de progresso de safra da Conab.

No Paraná, chuvas persistentes trouxeram desafios para os produtores locais, causando interrupções na colheita. Contudo, apesar das condições adversas, a operação atingiu 98% da área total planejada, uma indicação da resiliência e adaptabilidade dos agricultores da região.

Enquanto isso, na Bahia, os agricultores de feijão-caupi em sequeiro estão finalizando a colheita. A baixa umidade provou ser benéfica, favorecendo a maturação dos grãos e reduzindo a incidência de doenças e pragas de final de ciclo. Para o feijão cores, cultivado em sistema irrigado e plantado mais tarde, as lavouras estão em estágios menos avançados, variando entre a floração e o enchimento dos grãos. No geral, as condições são consideradas excelentes, oferecendo uma perspectiva positiva para os produtores da região.

Em Minas Gerais, os agricultores já encerraram a colheita, conseguindo resultados satisfatórios apesar de algumas adversidades climáticas. As chuvas ocasionais durante a maturação e a colheita, além das baixas temperaturas, causaram algumas complicações, mas a qualidade geral do grão foi considerada boa. As produtividades alcançadas foram classificadas como satisfatórias, adicionando um tom de otimismo ao final da estação de colheita na região.

Esse panorama regional da safra de feijão revela as particularidades da agricultura brasileira, com suas variações geográficas e climáticas. Conforme os agricultores continuam a se adaptar e a superar desafios, a perspectiva para a indústria do feijão no Brasil permanece positiva.

Informações obtidas no boletim de Progresso de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Redação/foto: Ibrafe