Colheita do café no Brasil pressiona, apesar de nova queda nos estoques
A terça-feira (23) começou com o mercado futuro do café arábica estendendo-se as baixas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado futuro do café arábica continua monitorando os estoques de certificados, que continuam em baixa e registram queda de 2.513 sacas no início desta semana.
"Há um ano eram de 1.104.948 sacas (é importante lembrar que esses estoques já eram baixos e muito preocupantes nessa época), caíram neste período 477.651 sacas. Na semana passada a queda acumulada foi de 14.925 sacas. No mês de abril, a queda foi de 62.731 sacas, 8,5% menos café que as 742.894 sacas existentes no último dia de março”, complementa a última análise do Escritório Carvalhaes.
Outro fator de pressão para o café é o andamento da colheita da safra brasileira. As condições climáticas são permitidas, o que ajuda a pressionar as cotações. A partir de agora a previsão de frio no Brasil é um fator que faria os preços subirem de forma mais expressiva na Bolsa.
Por volta das 08h55 (horário de Brasília), julho/23 tinha queda de 100 pontos, negociado por 188,20 cents/lbp, setembro/23 tinha queda de 100 pontos, valendo 185,90 cents/lbp, dezembro/23 tinha baixa de 105 pontos, cotado por 183,95 cents/lbp e março/24 tinha queda de 40 pontos, valendo 184,40 cents/lbp.
Em Londres, o conilon abriu com estabilidade. Julho/23 tinha alta de US$ 5 por tonelada, negociado por US$ 2634, setembro/23 tinha valorização de US$ 3 por tonelada, cotado por US$ 2574, novembro/23 tinha alta de US$ 3 por tonelada, negociado por US$ 2531 e janeiro/24 tinha alta de US$ 3 por tonelada, negociado por US$ 2496. No caso do conilon, as atenções se voltam para Vietnã e Indonésia, com preocupação de uma oferta mais restrita.
Da: Redação/foto: Café Jandaia
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