Comércio exterior da carne de frango vem se dividindo nos estados
Com um integrante a mais que no ano retrasado (Acre), o
quadro de Unidades Federativas (UFs) brasileiras exportadoras de carne de
frango em 2023 contou com 23 participantes. Mas a maior parte continuou com o
Centro-Sul, responsável por 99,83% do volume total exportado. Juntos, os
estados do Nordeste e Norte responderam por apenas 0,17%, sendo as duas únicas
Regiões a registraram queda de volume e de receita.
Mas o desempenho nas outras três Regiões não foi muito homogêneo. Por exemplo, no Sul (78% do volume total exportado e da receita cambial auferida), as exportações gaúchas retrocederam (2% em volume; quase 4% em receita), enquanto as paranaenses ficaram com receita ligeiramente negativa (queda próxima de meio por cento), a despeito do aumento de cerca de 10% no volume embarcado. Ainda assim o Sul encerrou 2023 com um aumento de 7% no volume exportado e receita ligeiramente positiva (+0,18%).
Entre as quatro UFs do Centro-Oeste (segunda maior regiões exportadora – cerca de 12% do volume e da receita), o retrocesso ficou restrito apenas ao Mato Grosso do Sul (-8,39% no volume; -4,40% na receita, este último um resultado que indica melhora no preço médio), o que garantiu à Região um aumento próximo de 11% no volume e de cerca de 6,5% na receita.
No Sudeste, o volume exportado aumentou pouco mais de 10% e a receita cambial menos de 3%. Espírito Santo e Rio de Janeiro puxaram o resultado para baixo. De toda forma o Espírito Santo (a exemplo do Mato Grosso do Sul) esteve entre as poucas UFs que obtiveram, em 2023, alguma melhora no preço médio do produto exportado.
Redação/foto: ALD Arcotherm
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