O pecuarista Breno Malpici Luna, dono da empresa Confinar Nutrição Animal, localizada em Lucas do Rio Verde, alimenta o rebanho bovino com o farelo proteico, produzido a partir do etanol de milho.

O produtor explica que essa é uma alternativa mais vantajosa, justamente por oferecer quatro vezes mais energia para o rebanho, do que as rações convencionais, além de ser mais barata que o milho inteiro e também não precisar ser moída pelo produtor, facilitando as atividades do cotidiano.

Conhecidos como DDG (Dried Distillers Grains ou, em português, Grãos Secos de Destilaria), esses farelos nutritivos oferecem maior qualidade na suplementação dos animais e se tornaram uma alternativa mais econômica e eficaz para alimentar rebanhos.

“A grande vantagem disso é que você não precisa moer milho, então você tem menos o operacional na fazenda. Você tem um produto com três ou quatro vezes com mais energia, mais proteína que o próprio milho”, explicou Breno.

Derivado do processamento do milho, o DDG além de representar uma fonte rica em nutrientes, também é uma opção sustentável para pecuaristas e produtores rurais, afinal o etanol de milho é considerado uma alternativa mais limpa comparado aos combustíveis fósseis.

Mato Grosso leva vantagem nessa nova frente de rentabilização da produção agrícola por ser o líder nacional na produção de etanol de milho, com 4,54 bilhões de litros produzidos na safra 2023/2024, conforme dados da Associação das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (Bioind) e do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária).

Para Breno Luna, cuja empresa abate 10 mil cabeças de gado por ano, além de outras três mil cabeças do tipo meio-sangue Aberdeen Angus, voltadas para o mercado gourmet, esses produtos concentram as qualidades que são mais importantes para os produtores. “Nós temos produtos que dão de dez a zero no milho. Nenhum perde em termos de proteína, energia, nutrição”, defende.

Segundo o engenheiro agrônomo Cesário Carlos Pereira Luiz, o DDG vem sendo muito usado para a produção pecuária, pois se consegue formular rações e proteinados com um custo reduzido, além de ser um produto de ótima palatabilidade, conferindo assim ganho de peso e alto desempenho da criação.

“A grande vantagem do uso do DDG é que podemos formular dietas que atende as diferentes necessidades de todas as classes. O seu custo benefício, em relação a um farelo de soja, é bem significativo, apesar de poder apresentar concentrações menores de proteína do que o farelo, o DDG tem um custo de aquisição bem melhor”, explica Cesário.

Mato Grosso leva vantagem nessa nova frente de rentabilização da produção agrícola por ser o líder nacional na produção de etanol de milho, com 4,54 bilhões de litros produzidos na safra 2023/2024, conforme dados da Associação das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (Bioind) e do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária).

Para Breno Luna, cuja empresa abate 10 mil cabeças de gado por ano, além de outras três mil cabeças do tipo meio-sangue Aberdeen Angus, voltadas para o mercado gourmet, esses produtos concentram as qualidades que são mais importantes para os produtores. “Nós temos produtos que dão de dez a zero no milho. Nenhum perde em termos de proteína, energia, nutrição”, defende.

Segundo o engenheiro agrônomo Cesário Carlos Pereira Luiz, o DDG vem sendo muito usado para a produção pecuária, pois se consegue formular rações e proteinados com um custo reduzido, além de ser um produto de ótima palatabilidade, conferindo assim ganho de peso e alto desempenho da criação.

“A grande vantagem do uso do DDG é que podemos formular dietas que atende as diferentes necessidades de todas as classes. O seu custo benefício, em relação a um farelo de soja, é bem significativo, apesar de poder apresentar concentrações menores de proteína do que o farelo, o DDG tem um custo de aquisição bem melhor”, explica Cesário.

Para o presidente da Unem, esses compostos alimentares revolucionaram o mercado por meio da ativação de uma economia circular, o que dá maior previsibilidade ao produtor de milho e estimulando as cadeias de produção da pecuária. “Tudo isso num ciclo virtuoso de produção de biomassa, biocombustíveis, proteínas, sem avançar sobre novas áreas de produção”, sintetiza.

Na avaliação de Nolasco, a expectativa é que a demanda por etanol de milho em Mato Grosso aumente nos próximos anos, o que deve consolidar toda essa cadeia de produção do milho. Ele pontua, contudo, que o setor vai precisar de políticas públicas para estimular o setor.

“Tudo isso dependente do crescimento da demanda doméstica por meio de políticas públicas que possam estimular a produção de veículos flex fuel, híbrido a etanol e de novos mercados para o uso do etanol na aviação, portos e outras estratégias de descarbonização”, conclui. Por Aparecido Carmo e Fernanda Escouto


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