CRAS Santa Maria já entregou 430 hortaliças para famílias carentes da região
Desde que começou a operar a horta comunitária do Centro de
Referência em Assistência Social - CRAS - do bairro Santa Maria, 60 famílias já
foram beneficiadas. Nesta semana os moradores da localidade, inscritos no
local, poderão levar para casa repolho, berinjela, tomates, alface, jiló e
pimentão, que estão em ponto ideal de colheita.
De acordo com a coordenadora da unidade social, Ionice
Feliciano Ribeiro, de abril até a primeira semana de agosto já foram entregues
430 hortaliças às famílias em situação de vulnerabilidade social - da região
urbana e rural - que compreendem micros regiões de abrangência dos CRAS Santa
Maria. “A partir do momento em que as
hortaliças estejam prontas para a colheita comunicamos aos usuários e agendas o
dia para que eles venham buscar todos os itens disponíveis”, destacou a
coordenadora.
Ionice Ribeiro disse ainda que é recomendado às famílias,
que só façam as colheitas de produtos que consomem em casa, para que não ocorra
desperdício de alimentos, que podem fazer parte da alimentação de outras
famílias. “Nem todo mundo tem o hábito, por exemplo, de comer jiló, daí não
justifica colher esse produto, uma vez que tem no canteiro outras opções, e que
fazem parte do consumo da família”.
A secretária de Assistência Social, Ana Cristina Vieira
disse que a iniciativa da Horta Comunitária está alinhada com programa de
combate à fome e que tem por objetivo promover a segurança alimentar e
nutricional de famílias em vulnerabilidade e risco social. “ O programa de
horta comunitária vem fortalecer ainda mais o acesso a alimentos na mesa de quem mais precisa. Muitas famílias
que recebem esse benefício, são assistidas pelo município e acompanhadas pelos
serviços de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), e estão devidamente cadastradas
no CadÚnico”.
Ana Cristina lembra que a ideia de ocupar os espaços livres
para a implantação das hortas comunitárias foi sugerida pela primeira-dama de
Várzea Grande, a promotora de justiça Kika Dorilêo Baracat. “Ela propôs essa
iniciativa por entender que essa também é uma forma de ajudar as comunidades e
essa iniciativa da horta comunitária reforça a alimentação dessas
famílias”.
A gestora disse ainda que assim como a horta comunitária do CRAS Santa Maria, outras unidades também estão executando esse projeto, assim como a Casa de Sarita, o Caderno II e o Centro de Convivência Vovô Zeid. “A ideia é ocupar espaços existentes para a realização dessas hortas, e desta forma beneficiar um número maior de famílias”. Assessoria
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