Responsáveis por atuar na abertura, manutenção e ampliação de mercados para o agronegócio brasileiro, os adidos agrícolas são peças fundamentais na identificação de oportunidades, desafios e possibilidades de cooperação entre o Brasil e outros países. Sabendo desta importância, o governo federal publicou, nesta terça-feira (31), no Diário Oficial da União, os nomes de nove novos adidos agrícolas que exercerão a função junto a representações diplomáticas brasileiras no exterior.

São eles: em Pequim, República Popular da China, atuará Jean Gouhie e Leandro Feijó; em Londres, no Reino Unido da Grã-Bretanha e na Irlanda do Norte, Márcio Rezende; já em Singapura, República de Singapura, Luiz Claudio Caruso; em Roma, República Italiana, Fernanda Magalhães. Esta atuará junto à Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. Em Moscou, Federação da Rússia, Marco Santiago; em Washington, D.C., Estados Unidos da América, Ana Lucia Viana; em Lima, República do Peru, Warley Campos; e em em Bruxelas, Reino da Bélgica, Nilton Morais.

A duração da missão é de até quatro anos consecutivos, não prorrogáveis.

Com a publicação do decreto, o Brasil conta 29 adidos nos 27 postos de trabalho: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Colômbia, Coreia do Sul, Delbraspar/Paris, Egito, Estados Unidos, FAO/Roma, Índia, indonésia, Japão, Marrocos, México, OMC/Genebra, Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, UE/Bruxelas e Vietnã.

As missões de assessoramento em assuntos agrícolas permitem ao adido atuar, cumulativamente, em mais de um país.

Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), Roberto Perosa, “a atuação da adidância no exterior é muito importante para geração de divisas e empregos no Brasil, principalmente em virtude das aberturas de mercado”.

Quando no posto, os adidos mantêm a interlocução com representantes dos setores público e privado e interagem com relevantes formadores de opinião na sociedade civil, imprensa e academia. Além disso, essa atuação traz resultados para a economia brasileira por meio de aberturas de mercados.

Atualmente, o Brasil já soma mais de 50 mercados abertos em todo o mundo. As aberturas de mercados são resultado de transações bilaterais que culminam no acordo dos requisitos de sanidade a serem atestados e do certificado correspondente, sanitário, fitossanitário ou veterinário, que passará a ser aceito pelo país importador nos pontos de entrada da mercadoria.

Redação/foto: Gov. Federal

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