O esmagamento de soja em janeiro, no Estado, teve recorde para o mês, processando um volume de 936.744 mil toneladas, alta de 10,74% ante a mesma época do ano passado e de 2,41% em comparação com dezembro de 2023. Esse cenário foi influenciado por alguns fatores, como o adiantamento da colheita do grão (maior disponibilidade), a abertura de novas indústrias no estado e a baixa no preço da soja. A análise é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), no boletim semanal, divulgado ontem à tarde.

Em relação à margem bruta de esmagamento, o indicador apresentou acréscimo de 38,60% ante dezembro, e ficou estimado em R$ 521,67/toneladas. Apesar da queda nos preços do farelo e do óleo de soja, no mês passado, o valor da soja em grão teve uma maior desvalorização frente aos subprodutos, o que refletiu no aumento da margem das esmagadoras.

O IMEA conclui expondo que, na primeira quinzena deste mês (fevereiro), os valores da soja em grão continuaram com tendência baixista, o que poderá influenciar na margem bruta e no ritmo de esmagamento no Estado.

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