No mercado brasileiro de milho os preços de exportação melhores que os consumidores domésticos podem reativar as vendas, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram $ 10 cents/bushel para julho23; caiu mais $ -7 cents/bushel para $28 agosto; e recuaram $ 5 centavos para $ 30 em setembro; manteve R$ 30 para outubro e R$ 38 centavos para novembro”, comenta.

O mercado interno de milho registra preços abaixo da paridade de exportação, situação "incomum" e que dá margem para o escoamento do cereal ao exterior, disse o Itaú BBA, em relatório. "Com isso, o programa de exportação de milho começa a ganhar mais espaço." Ainda conforme o banco, o Brasil terá que exportar grandes volumes durante o segundo semestre para atingir uma expectativa de venda externa de 53 milhões de toneladas. "Os preços internos no segundo semestre podem apresentar um desconto sobre a paridade de exportação, dado o cenário de grande produção e a necessidade do milho brasileiro ficar competitivo no mercado internacional."

O milho paraguaio registrou queda entre US$ 2 e 20/t nesta segunda-feira. “Os preços do milho paraguaio, que terão o início oficial de sua colheita em menos de 1 mês, perderam desvalorizações entre US$ 2 por tonelada e US$ 20 por tonelada. Os compradores do mercado doméstico mantiveram as ideias estáveis, o que também não estimulou muitos movimentos, onde os compradores aguardam melhores condições. O mercado brasileiro continua com números estáveis, mas também não estimulam os vendedores”, indica.

“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 237 para junho, US$ 223 para julho e US$ 225 para agosto. Os preços planos do milho subiram para US$ 273 FOB nos EUA, mantiveram-se em US$ 242 FOB Up River (oficial), na Argentina e subiram para US$ 246 FOB Santos, no Brasil”, conclui.

Da: Redação/foto: Istoé Dinheiro

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