O acumulado de soja importada pelo Brasil, de janeiro a junho, já é maior que o total de 2022 e 2023 e totalizou 665,44 mil toneladas, aumento de 58,78% em relação ao total de 2022 e 267,60% comparado ao acumulado de 2023. Esse patamar é reflexo da diminuição da oferta da oleaginosa no Brasil, já que, segundo a Conab, a produção estimada da safra 23/24 apresentou redução de 4,70% em relação à safra passada, puxada, principalmente, pelos estados do Centro-Oeste e do Paraná. Os dados são da secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O principal fornecedor de soja para o Brasil em 2024 foi o Paraguai, que participou com 99,00% do volume total, enviando 664,92 mil toneladas para o país. Além disso, entre os Estados que consumiram soja estrangeira, destaca-se o Paraná, que adquiriu 605,77 mil toneladas de janeiro a junho, sendo a maior parte oriunda do país que faz divisa (Paraguai). Com a menor oferta no Brasil, a importação tem favorecido alguns Estados, principalmente o Paraná, que faz divisa com o Paraguai.

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