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As referências dizem respeito ao quinquemestre de janeiro a maio de 2023, com destaque da participação na exportação de seis setores: 1º Complexo Soja (48,30%); 2ºCarnes (13,84%); 3º Produtos Florestais (9,31%); 4º Complexo Sucroalcooleiro (6,61%); 5º Cereais (6,37%); e 6º Café (4,50%). Na receita das exportações, em comparação a 2022, a representatividade desse grupo cresceu 0,68% (de 88,25% para 88,93%). Nos demais setores, as entregas tiveram variação pequena de US$ 7,467 bilhões para US$ 7,486 bilhões.

Com relação ao comércio externo, de 2022 a 2023, as vendas do principal setor exportador, o complexo soja, aumentaram de US$ 29.762 bilhões para US$ 32.654 bilhões (+9,71%).

Com relação ao comércio externo, de 2022 a 2023, as vendas do principal setor exportador, o complexo soja, aumentaram de US$ 29.762 bilhões para US$ 32.654 bilhões (+9,71%). No 2º posto, as carnes diminuíram de U$ 9,863 bilhões para US$9,360 bilhões. Houve queda nas vendas de carnes (-5,1%), em especial na bovina (-24,8%), como reflexo do caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), sem compensação no frango (+14,5%) e suína (+29,0%). Em 3º, as entregas de celulose estiveram firmes para a China, mas fracos nas vendas de papel e madeira para a Europa.  

No complexo sucroalcooleiro, em 4º lugar, as exportações cresceram sustentadas em 86% nas vendas de açúcar (+37,3%). A expansão de deu na quantidade (+13,4%) e no preço médio (+18,6%). As preocupações relacionadas aos efeitos do fenômeno El Niño sobre a safra 2023/24, com disponibilidades globais abaixo do esperado em 2022/23, desencadearam o aumento dos preços internacionais do açúcar. O setor de cereais, farinhas e preparações cresce em função das exportações de milho, com colheita recorde neste ano. Com baixo estoque e em fase de entressafra, a comercialização do café seguiu mais fraca conforme a previsão aguardada pelo mercado.  

Da: Redação/foto: Exchange