A tokenização é uma realidade no agronegócio, inclusive no Brasil, dada a liderança global do país no setor, segundo o que afirma Cassio J. Krupinsk, da BLOCKBR. Os tokens agrícolas podem ser estratégicos para superar desafios, como manter resultados de exportações e competir em um mercado globalizado. Inovações tecnológicas desempenham um papel crucial na busca por consolidar a posição de líder agrícola mundial.

A agricultura brasileira está em crescimento constante, consolidando sua liderança nas exportações agrícolas. O setor representa 70% do faturamento do agronegócio em 2022, prevendo-se um aumento para 73% em 2023. O PIB agrícola corresponde a cerca de 21% a 23% do PIB nacional.

 O Brasil já lidera a exportação de café verde, celulose, soja em grão, açúcar e milho, superando os Estados Unidos, e está a caminho do 3º lugar na produção de algodão. Investimentos em tecnologia, plantio, colheita e melhoramento genético de sementes têm impulsionado a produtividade e as exportações. Apesar do cenário favorável, a competitividade é forte, com concorrência dos EUA, China e Índia.

Um estudo recente da EMBRAPA revela que apenas 7,6% da área cultivável do Brasil é utilizada para a agricultura, um percentual significativamente inferior ao de suas principais concorrentes agrícolas, como a Índia (60,5%), Estados Unidos (18,3%) e China (17,7%). Isso aponta para um amplo potencial de crescimento no mercado agrícola brasileiro em termos de área de cultivo e volume de exportações.

No entanto, os altos custos do crédito agrícola têm sido um obstáculo para investimentos. Alguns movimentos, como a introdução do FIAGRO, a redução da taxa Selic e a liberação do Plano Safra com aproximadamente R$ 360 bilhões, buscam abordar esse desafio e impulsionar o desenvolvimento do setor agrícola.

Redação/foto: Agroprecion

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