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O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul teve um dia muito lento ontem, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No estado, uma única indicação de exportador, para compra de complemento de carga (plano de carga a maior no navio) a R$ 128,50 sobre rodas entrega imediata e pagamento 28/02/2024 No interior os preços seguiram o balizamento de cada praça, focado em fábricas”, comenta.

Em Santa Catarina os preços marcam quedas expressivas e os negócios seguem piorando. “Assim como os demais estados, as negociações estão paradas em Santa Catarina, o cenário segue se repetindo e não deve passar por qualquer modificação por momento. O produtor está aproveitando a ampliação do calendário de semeadura, que ampliou em 20 dias o plantio no estado. Tradings e indústria ou estão em férias coletivas ou só buscando reposição de estoque”, completa.

O Paraná marca queda em Paranaguá e manutenção nas demais posições. “Da mesma forma como visto nas demais posições, não houve movimentos para a soja disponível, tudo segue muito parado. Mesmo os movimentos de preços são atipicamente lentos, vemos variação apenas em Paranaguá que segue reagindo fortemente as tensões internacionais de estoque”, indica.

Uma ausência de movimentos foi sentida no Mato Grosso do Sul. “Da mesma forma como foi visto nas demais regiões, não ocorreram movimentos em termos de negociações, produtor sente o coração pesar e observa em silêncio enquanto os preços derretem por todo o Brasil, em termos gerais, cada região é uma repetição da anterior, com problemas e preocupações muito semelhantes para a soja”, informa.

Os preços permanecem iguais no Mato Grosso. “Com o feriado norte-americano, as negociações envolvendo soja não registraram avanços na segunda-feira em Nova Mutum (MT). Apesar da diminuição da atividade no mercado interno, foram observadas indicações de valores de, no máximo, R$ 103 por saca FOB, com entrega programada para fevereiro e pagamento em março”, conclui.

Redação/foto: iStock