De acordo com a TF Agroeconômica, o produtor de soja brasileiro já perdeu bastante dinheiro tentando adivinhar o que iria acontecer com o mercado. Isso está ocorrendo por causa dos custos que, estimados em R$ 127,85/saca e os preços mais frequentes, pagos aos produtores do Paraná em ao redor de R$ 128,00, comprometem a lucratividade desta safra.

“É importante calcular diariamente as cotações do mercado (tarefa que pode delegar ao seu filho/a adolescente, porque sabem fazer isto melhor que você e, se não souber, nós ensinamos, basta nos chamar) e determinar diariamente a lucratividade do mercado. Houve inúmeras ocasiões em que se poderia ter fixado preços mais lucrativos, desde outubro do ano passado até agora”, comenta.

Além disso, a consultoria acredita que o panorama futuro não será bom. “Daqui para frente, as chances maiores são de o mercado continuar caindo, porque as exportações brasileiras estão invadindo o terreno das exportações americanas e há uma superoferta de soja no mundo, aliada a uma retração do mercado chinês”, completa.

“Os dados da CFTC mostraram que os fundos monetários administrados estavam adicionando posições vendidas de soja e fechando posições compradas de soja durante a semana que terminou em 12/09. Isso enfraqueceu sua compra líquida em 9 mil contratos, para 73.815. Já os hedgers comerciais de soja estavam adicionando novas posições compradas, para uma posição vendida líquida menor em 4 mil contratos de 140 mil. Quando ao farelo de soja, os Fundos registraram 62.202 contratos líquidos comprados, uma queda de 3 mil na semana”, conclui.

Redação/foto: Adobe Stock

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