De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, os Fundos estão apostando na queda da soja. “O relatório semanal da CFTC registra que os Fundos de Investimento fecharam posições compradas e adicionaram posições vendidas de soja-grão durante a semana que terminou em 05/09. Isso fez com que o grupo passasse de 1.370 contratos líquidos comprados para 35 contratos líquidos vendidos”, comenta.

“Já os comerciais adicionaram hedges longos e fecharam hedges curtos para um total de 9 mil contratos líquidos vendidos menor, de 144 mil contratos. No farelo de soja, os Fundos de Investimento estavam com 8,6 mil contratos comprados líquidos a menos, totalizando em 65.122 contratos. Os Fundos de Investimento tinham 3.158 contratos líquidos de compra a menos durante as negociações da semana”, completa.

A melhora sazonal das exportações de soja norte-americana é um fator positivo. “Tradicionalmente o segundo semestre é caracterizado pelo aumento das exportações norte-americanas de soja, que são colhidas a partir de setembro”, indica. “No vácuo da Argentina, que teve sua safra de soja grandemente prejudicada pela seca nas duas últimas temporadas e que deixou de ser a maior exportadora mundial de farelo e de óleo de soja, osexportadores americanos e seu marketing estão embarcando um volume maior nesta temporada”, informa.

“O relatório WASDE, do USDA, que sairá nesta próxima terça-feira, relatório mensal de oferta e demanda do USDA, que sai na próxima terça-feira poderá determinar novas direções para a tendência dos preços. A concorrência inesperada do Brasil no segundo semestre, é um fator negativo para Chicago, embora possa ser um fator positivo para o Brasil, que escoa o excedente e melhora os preços internos”, conclui.

Redação/foto: Dia Rural

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