Na semana passada, as vendas de feijão nas fontes ficaram abaixo da média, segundo informações do Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe). No entanto, ainda assim, houve uma quantidade considerável de comercialização de Feijão-carioca de qualidade nota 8, a preços baseados em Goiás. Alguns compradores, empacotadores e especuladores tentaram adquirir quantidades maiores por valores inferiores na base de Minas Gerais, referentes ao feijão-carioca de nota 9, que apresentava boa umidade e uma peneira de tamanho específico.

“A semana passada foi de volume abaixo da média de venda nas fontes, mas ainda assim, houve um volume razoável de comercialização de Feijão-carioca nota 8 entre R$ 180/190 base Goiás. Alguns compradores, empacotadores e até especuladores, tentaram comprar lotes maiores por valores abaixo de R$ 220 base Minas Gerais do Feijão-carioca nota 9 com boa umidade e peneira 95% de 12 mm ou melhor”, comenta.

Enquanto isso não foi reportada nenhuma venda de lotes maiores. “Observamos que há um sentimento de que mais alguma correção nos preços pode ocorrer durante outubro, mas não há sinais de grandes valorizações. Certamente especuladores pensam em comprar para vender mais adiante em 30 ou 60 dias”, indica.

“De acordo com a Conab, a produção de Feijão para a safra 2022/2023 é projetada em 3,006 milhões de toneladas, sendo 968,3 mil no primeiro ciclo (+3,1%), 1,296 milhão de toneladas no segundo (-4,6%) e 741 mil toneladas no terceiro ciclo (-1%). Nos supermercados, setembro foi um bom mês de venda de vários produtos inclusive de Feijões. Nada excepcional, mas um mês normal com os preços mais baixos que estão sendo praticados nas gôndolas. Para marcas consideradas líderes de venda foi mês de garantir uma margem um pouco maior, comprando com novos valores mais baixos, mas mantendo os valores nas gôndolas”, conclui.

Redação/foto: Portal do Agro

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