As quedas do dólar, da Bolsa de Chicago e da B3 acabaram desestimulando novas vendas no mercado externo de milho brasileiro, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios permaneceram em $ 83 para os embarques de outubro, caíram fortes $ 25 centavos/alqueire para $ 55 em novembro e subiram $ 2 centavos/alqueire para $ 90 em dezembro”, comenta.

 

“Mercado de exportação muito lento, nesta segunda-feira. Com os recuos de 1,01% do dólar, de -0,66% na Bolsa de Chicago e de -0,39% na B3, os vendedores decidiram se ausentar e praticamente nada foi feito de Farm Selling nesta segunda-feira. Quanto à safra 2023/24 no Brasil, o planejamento do milho- verão no Centro-Sul do País alcançou 41% da área prevista até quinta-feira (12), ante 37% na semana anterior e 46% na comparação com igual período do ano passado. No Sul, onde o plantio já está bem avançado, a alta umidade e a cigarrinha seguem no foco do produtor. Nos Estados do Centro-Sul de calendário mais tardio, a prioridade dada à soja limita o avanço inicial da semeadura do milho, como é tradicional nesta época do ano”, completa.

 

No Paraguai há bom potencial ainda para ser negociado enquanto a exportação dita o ritmo dos negócios. “O preço médio da semana ficou em torno de 170,00 U$D/MT na FAS Assunção, mas trabalhado em níveis mais elevados, aproximando-se de 175,00 U$D/MT na quinta-feira. Da mesma forma que não observamos grandes negócios, o vendedor busca níveis de 175,00 – 180,00 U$D/MT nos portos de Assunção e no interior 160,00 U$ D/MT pelo menos.

 

Vemos que o mercado ainda tem um percentual interessante a ser negociado, a exportação pelos rios que continua ditando o boato dos negócios e o preço, já que os programas do mercado interno (Alcoholeras e polleros) estão um tanto recuados, em muitos casos com já feito para o ano”, conclui.

Redação/foto: (arquivo/reprodução)

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