Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) o milho fechou em baixa, em linha com dólar e Chicago, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A bolsa brasileira cedeu à pressão vinda de Chicago e do dólar, dois fortes componentes do preço do nosso milho. Chicago caiu -1,83% no dia, já o dólar está na sua quinta queda consecutiva, acumulando uma redução de -3,50% no período. Com isso, a cotação de dezembro voltou a ficar abaixo dos R$60,00”, comenta.

 

“Apesar da demanda interna e nos portos, os preços oferecidos aos produtores nas duas praças está caindo nos últimos dias. A grande disponibilidade no Brasil e nos EUA mantêm o comprador em uma situação confortável, buscado apenas repor estoques. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento de novembro/23 foi de R$ 59,98, baixa de R$ -0,71 no dia, baixa de R$ -0,84 na semana; janeiro/24 fechou a R$ 63,32 baixa de R$ -1,00 no dia, baixa de R$ -1,02 na semana; o vencimento março/24 fechou a R$ 67,28, baixa de R$ -0,98 no dia e baixa de R$ -0,85 na semana”, completa.

 

Em Chicago, o cereal fechou em baixa com queda do petróleo. “A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,83 % ou $ -8,75 cents/bushel a $ 468,50. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,83 % ou $ -9,00 cents/bushel a $ 483,50. O cereal acompanhou a forte queda do petróleo no mercado internacional. A queda de 4% no preço do barril tira a competitividade do etanol, que é feito de milho nos EUA.A colheita do milho entrou na reta final, e com isso aumentam as apostas do mercado de uma correção para cima do volume da safra americana”, conclui.

Redação/foto: Sansix Blog

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