Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo, o milho fechou em queda  ainda pressionado pela redução temporária na exportação, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O cenário do milho nos últimos dias não mudou muito: exportações reduzidas deixam uma disponibilidade maior no interior do país, que é aproveitado pelas indústrias para manter ou até reduzir os preços, pressionando as cotações do mercado futuro do milho na B3 para baixo”, comenta.

“Além disso, a queda de 1,54% nas cotações do milho em Chicago praticamente anulou a alta de 1,94% do dólar no dia. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento setembro/23 fechou a R$ 55,41, baixa de R$ -0,02 no dia e baixa de R$ -1,70 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 59,02, baixa de R$ -0,13 no dia, baixa de R$ -2,08 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 62,64, baixa de R$ -0,24 no dia e baixa de R$ -2,17 na semana”, completa.

Em Chicago o cereal fechou em baixa pela oitava sessão consecutiva. “ A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -1,54 % ou $ -7,50 cents/bushel a $ 480,75. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,40 % ou $ -7,00 cents/bushel a $ 493,50”, indica.

“O milho negociado em Chicago fechou em queda pelo oitavo dia consecutivo. O grão vem sofrendo pressão constante do avanço da safra brasileira e do incentivo as vendas na Argentina, enquanto as exportações americanas apresentam números abaixo do esperado. Porém o fator que mais atinge o cereal no momento é o clima. Com o “prêmio climático” sendo descontado pelos operadores de mercado, o milho não está encontrando suporte”, conclui.

Redação/foto: (reprodução/arquivo)

0 Comentários

Deixar um comentário

Não se preocupe! Seu email não sera publicado. Campos obrigatórios estão marcados com (*).