Mercado do milho fecha novamente em baixa nas bolsas nacionais e internacionais
No encerramento da semana passada, o Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projetou maior produção e estoques de
milho, e contratos da B3 seguem caindo, segundo informações divulgadas pela TF
Agroeconômica. “Nas alterações, o órgão projetou números ligeiramente menores
para os Estados Unidos, que passou de 386,97 para 386,690 milhões de toneladas
em produção”, comenta.
“No Brasil, projetou-se queda de produção de 2 milhões de toneladas, passando a 127 milhões para a safra 23/24. A maior surpresa, no entanto, veio da China: previu-se uma produção de 288,84 milhões de toneladas, ante 277 previstas anteriormente, o que foi suficiente para que a Bolsa de Chicago cedesse 10,75 pontos no vencimento março/23”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de janeiro/24 foi de R$ 67,86, baixa de R$ 0,98 no dia, baixa de R$ 4,85 na semana; março/24 fechou a R$ 68,29, baixa de R$ 2,85 no dia, baixa de R$ 9,06 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 66,96, baixa de R$ 2,15 no dia e baixa de R$ 8,56 na semana”, indica.
Em Chicago o milho fechou dia e semana em queda. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -2,35 % ou $ -10,75 cents/bushel a $ 447,00. A cotação para maio24, fechou em baixa de -2,29 % ou $ -10,75 cents/bushel a $ 459,00”, informa.
“O relatório do USDA trouxe uma série de dados baixistas para o complexo de grãos. No caso do milho, o departamento elevou a estimativa de produção da safra, o rendimento e o estoque final. Além disso, o corte da safra brasileira foi considerado tímido, já que passou de 129 para 127 milhões de toneladas, um valor ainda muito longe dos 117,60 milhões projetados pela Conab”, conclui.
Redação/foto: Safras e Mercado
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