Mercado do milho fechou com queda nas bolsas internacionais
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) a sexta-feira deu
um tom mais ameno às negociações, mas o balanço da semana é positivo para o
milho, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os
vencimentos de milho fecharam o pregão desta sexta-feira com leves baixas para
todos os principais vencimentos. Ao final da sessão, a Bolsa de Valores
apresentava até -0,64% de queda, e a Bolsa de Chicago, por sua vez, até 1,00
ponto de desvalorização”, comenta.
“A pressão vem do cenário internacional, onde é previsto, segundo analistas, que essa possa ser a maior colheita já registrada da história norte-americana. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento de janeiro/24 foi de R$ 67,03, baixa de R$ -0,14 no dia, alta de R$ 3,11 na semana; março/24 fechou a R$ 70,50 baixa de R$ -0,26 no dia, alta de R$ 2,61 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 71,56, baixa de R$ -0,15 no dia e alta de R$ 3,91 na semana”, completa.
Em Chicago, o milho fechou o dia em baixa mas em alta no acumulado da semana com clima na América do Sul. “A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,63 % ou $ -7,75 cents/bushel a $ 467,00. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,62 % ou $ -8,00 cents/bushel a $ 485,25”, indica.
“Com altos e baixos a semana inteira, a última sessão da semana cedeu as pressões do mercado. A melhora no clima na América do Sul foi o que exerceu o maior peso na cotação do milho. A Argentina teve uma melhora sensível nas condições hídricas e as previsões climáticas do Brasil apontavam chuvas sobre as áreas mais secas do centro-oeste brasileiro”, conclui.
Redação/foto: (arquivo/reprodução)
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