Mercado do milho fechou em baixa nesta terça-feira
O milho fechou novamente em baixa na Bolsa de Mercadorias de
São Paulo (B3), com queda do dólar e Chicago e redução da Associação Nacional
dos Exportadores de Cereais (ANEC), de acordo com informações da TF
Agroeconômica. “Os contratos de milho na BMF fecharam em baixa nessa
terça-feira. O milho negociado na bolsa brasileira retornou ao mesmo patamar de
6 dias atrás, devolvendo os ganhos do período. Os motivos da queda continuam os
mesmo do dia anterior”, comenta.
“A terceira baixa consecutiva na Bolsa de Chicago e queda do
dólar desestimulam as vendas internas e externas. Fato corroborado pela ANEC,
que reduziu para 7,8 milhões de toneladas a 9,184 milhões de toneladas os
embarques para exportação em outubro no Brasil. A comercialização parada e o
avanço do plantio da safra de verão devem segurar a cotação no curto prazo”,
completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa.
“O vencimento de novembro/23 foi de R$ 60,55, baixa de R$ -1,35 no dia, alta de
R$ 0,06 na semana; janeiro/24 fechou a R$ 64,48 baixa de R$ -1,25 no dia, baixa
de R$ -0,04 na semana; o vencimento março/24 fechou a R$ 67,59, baixa de R$
-1,51 no dia e baixa de R$ -0,82 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com avanço da colheita nos EUA. “A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,20 % ou $ -1,00 cents/bushel a $ 489,00. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,25 % ou $ -1,25 cents/bushel a $ 503,75. A cotação foi pressionada pelo ritmo da colheita nos EUA que está mais acelerado do que nos últimos anos. Segundo o Departamento de Agricultura do país (USDA), os trabalhos estavam 45% concluídos no último domingo, ante 43% na data correspondente do ano passado e 42% na média dos cinco anos anteriores”, conclui.
Redação/foto: Blog Syngenta Digital
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