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Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em alta, devolvendo as perdas do dia anterior, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os contratos de milho na BMF fecharam em alta nas cotações futuras nesta quarta-feira”, comenta.

“Com a liquidação próxima, a cotação de novembro praticamente não se moveu, mas os contratos futuros após janeiro acompanharam a alta de Chicago e do dólar. Em um movimento contrário ao dia anterior, o mercado brasileiro valorizou junto aos principais fatores de formação de preço do milho B3. No entanto, a oscilação está dentro de uma faixa que mantém lateralizado os preços do cereal”, completa.

Mesmo com a perspectiva de pequenos cortes na safra norte-americana, e redução do plantio do milho safrinha, a oferta mundial permanece alta. O que desestimula o comprador a fazer estoques e elevar os preços. "Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento de novembro/23 foi de R$ 59,96, baixa de R$ -0,02 no dia, baixa de R$ -0,74 na semana; janeiro/24 fechou a R$ 63,91 alta de R$ 0,59 no dia, baixa de R$ -0,82 na semana; o vencimento março/24 fechou a R$ 67,59, alta de R$ 0,31 no dia e baixa de R$ -1,02 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta por compras de oportunidade e venda para o México. “A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 1,60 % ou $ 7,50 cents/bushel a $ 476,00. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,34 % ou $ 6,50 cents/bushel a $ 490,00”, conclui.

Redação/foto: (reprodução/arquivo)