Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), os contratos de milho voltaram a cair, e cedem até -1,28 em prazos mais curtos, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os vencimentos de milho fecharam majoritariamente em campo negativo no dia de hoje, onde apenas vencimentos mais longos apresentaram ganhos tímidos”, comenta.

“O movimento veio impulsionado pela Bolsa de Chicago, onde os contratos caíram até 3,5 pontos no dezembro/23, o que fornece mais segurança ao mercado interno, já que como se sabe, oscilações no mercado exportador tendem a aumentar a disponibilidade de milho no mercado interno. Analistas internacionais avaliam que o mercado deve manter o foco nas exportações dos Estados Unidos e níveis do Rio Mississippi, já que este impacta diretamente visto ao seu potencial volume de escoamento”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista. “O vencimento setembro/23 fechou a R$ 53,83, baixa de R$ -0,65 no dia e baixa de R$ -1,12 na semana; o vencimento de novembro/23 foi de R$ 57,06, baixa de R$ -0,19 no dia, baixa de R$ -1,88 na semana; janeiro/23 fechou a R$ 60,92, baixa de R$ -0,24 no dia, baixa de R$ -1,72 na semana”, indica.

 

Em Chicago o milho fechou em alta com “correção técnica” do mercado. “A cotação para setembro23, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,16 % ou $ 0,75 cents/bushel a $ 460,00. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 1,21 % ou $ 5,75 cents/bushel a $ 482,25. O departamento aumentou sua previsão de safra para 384,40 milhões de toneladas em 2023/24, em comparação a 383,82 milhões de toneladas projetadas em agosto”, conclui.

Redação/foto: Forbes Brasil

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