Mercado do milho sofre nova queda na bolsa de SP
Apesar do corte na Bolsa de Cereales de Buenos Aires (BCBA),
as traders ainda veem grande oferta e mercado cai nesta sexta-feira, fazendo o
milho recuar na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3). “Os fundamentos que
permanecem na visão de traders dizem respeito a uma grande oferta mundial,
embora no dia de hoje, a Bolsa de Cereales de Buenos Aires tenha reduzido em 2
milhões de toneladas a projeção de safra de milho argentina”, comenta.
“De acordo com o órgão, as novas estimativas são de 57 milhões de toneladas. O maior impacto para as baixas, no entanto – e que fez com que Chicago chegasse a US$ 3,99, na menor cotação em 3 anos – foi o comentário do presidente norte americano, Joe Biden, sobre uma possível redução no uso de etanol, o que elevaria ainda mais os estoques norte-americanos”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de março/24 foi de R$ 61,96, apresentando baixa de R$ 2,11 no dia, baixa de R$ 2,55 na semana; maio/24 fechou a R$ 61,09, baixa de R$ 2,92 no dia, baixa de R$ 3,62 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 60,94, baixa de R$ 2,86 no dia e baixa de R$ 3,42 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou o dia e a semana em baixa com a grande disponibilidade de milho no mundo. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,54 % ou $ -6,25 cents/bushel a $ 399,75. A cotação para maio24, fechou em baixa de -1,19 % ou $ -5,00 cents/bushel a $ 413,50”, informa.
“Com a mais recente queda, o milho ficou abaixo dos $4 por bushel para a cotação de março24. Este é o menor valor desde novembro de 2020. Os Fundos de Investimentos estão em uma posição vendida recorde para a época do ano e muito próximos do maior patamar da série histórica”, conclui.
Redação/foto: Blog Verde Ag.
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