Milho fecha em forte alta na Bolsa de Mercadorias
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) o milho fechou em
nova forte alta de 5,01% com alta da Bolsa de Chicago e menor oferta
norte-americana, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica.
“Mais um dia de bom Farmer selling no interior do Brasil, embora os volumes
continuem reduzindo um pouco”, comenta.
“O recuo de 0,59% no dólar foi largamente compensado pela alta de 4,23% nas cotações do milho no mercado futuro de Chicago, embora a grande oferta, que esteve represada por cinco meses, tenha comprimido também os prêmios”, completa.
Os produtores parecem perceber que a grande colheita brasileira continuará pressionando as cotações, então estão aproveitando as altas de Chicago para fixarem preços, no que fazem muito bem. “Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento julho/23 fechou a R$ 59,13, alta de R$ 2,82 no dia e alta de R$ 5,61 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 64,47, alta de R$ 3,07 no dia, alta de R$ 6,92 na semana; novembro/23 fechou a R$ 67,43, alta de R$ 3,21 no dia e alta de R$ 7,31 na semana”, indica.
Em Chicago o milho fechou em alta após piora nas condições das lavouras. “A cotação para julho23, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 4,23% ou $ 27,25 cents/bushel a $ 671,00. A cotação de dez23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 5,23% ou $ 31,25 cents/bushel a $ 628,75”, informa.
“O milho negociando em Chicago fechou em forte alta refletindo a piora na qualidade das lavouras norte-americanas. O USDA informou nessa terça-feira, após o fechamento da sessão, que houve uma piora na qualidade no comparativo semanal. O milho passou para 12% em condições pobre ou muito pobre, ante 8,% da semana anterior, 33% em condições razoáveis ante 31% da semana anterior e 55% em boas ou excelentes condições ante 61% da semana anterior e 70% do ano anterior”, conclui.
Da: Redação/foto: Mais Soja
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