Com dólar e cenário internacional em alta, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) apresentou recuperação de até 2,49% para o milho, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na esteira dos acontecimentos, um dólar mais alto frente a preocupações na meta fiscal, e cenário internacional trabalhando em alta de +1,75”, comenta.

“Após três quedas consecutivas, a B3 aproveitou o embalo da alta do dólar e da cotação em Chicago para sustentar uma recuperação das cotações. Os preços voltaram ao mesmo patamar de quarta-feira passada. Dúvidas sobre o real tamanho da 2º safra no Brasil deram suporte à especulação de preços no Brasil e em Chicago”, completa.

“Vale ressaltar que logo teremos o milho da primeira safra nos armazéns, adicionando pressão sobre os preços. Neste sentido, a Conab informou que 8,6% da área plantada foi colhida até o sábado passado. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento de março/24 foi de R$ 66,14, alta de R$ 1,52 no dia, baixa de R$ 0,78 na semana; maio/24 fechou a R$ 65,65, alta de R$ 1,18 no dia, baixa de R$ 0,05 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 65,24, alta de R$ 1,06nodiaealtade R$ 0,03 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com suporte da soja e do trigo. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,17 % ou $ 0,75 cents/bushel a $ 446,50. A cotação para maio24, fechou em alta de 0,11 % ou $ 0,50 cents/bushel a $ 456,75.

“As recuperações vistas nas cotações da soja e do trigo abriram espaço para a recompra técnica dos Fundos de Investimentos, que estão em uma posição vendida recorde para esta época do ano. Alguns fatores internos também deram suporte à cotação, mas estes apenas no campo da especulação”, conclui.

Redação/foto: Rehagro

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