Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho permanece recuando, com mercado físico e avanços de safra pressionando vendas, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A B3 se apresentou em sentido oposto do mercado internacional, onde os vencimentos valorizaram até 5,00 pontos em ambos os vencimentos de março/24 (US$ 4,28) e maio/24 (US$ 4,40)”, comenta.

 

“Por aqui, no entanto, a pressão pareceu mais uma vez vir dos avanços diários de safra – que a nível nacional já ultrapassam a metade – e do pouquíssimo apetite de compradores. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em campo negativo: o vencimento de março/24 foi de R$ 60,28, apresentando baixa de R$ 0,80 no dia, baixa de R$ 4,09 na semana; maio/24 fechou a R$ 56,92, baixa de R$ 1,97 no dia, baixa de R$ 7,75 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 57,47, baixa de R$1,54 no dia e baixa de R$ 6,85 na semana”, completa.

 

Em Chicago, o milho fechou em alta com recompra técnica pelo terceiro dia consecutivo. “O cereal engatou a terceira alta consecutiva, após os preços atingiram o menor nível em mais de três anos, o que está atraindo o interesse de compradores. A posição líquida vendida de fundos de investimento, a maior em quase cinco anos, também torna o mercado suscetível a um movimento de cobertura de posições”, indica.

 

“Os analistas estão esperando que o relatório semanal da FAS mostre entre 600 mil toneladas e 1,2 milhões de toneladas de reservas de milho da safra velha para a semana que terminou em 22/02. Estima-se que as vendas de safra nova cheguem a 150 mil toneladas durante a semana”, conclui.

Redação/foto: Rehagro

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