De acordo com os dados do projeto Acapa-MT (Acompanhamento dos Custos das Produções Agropecuárias de Mato Grosso), o custeio do milho, mês passado, apresentou retração de 2% ante a divulgação de fevereiro, ficando arrecadado em R$ 3.368,89/ hectare. Essa diminuição foi pautada pela retração nos custos com fertilizantes e corretivos em 3,44%, operações mecanizadas em 1,57%, defensivos em 1,32% e sementes, 0,87%, informa o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária ( IMEA), no boletim semanal do milho.

Com o reajuste no custeio, o COE obteve recuo de 1,74% quando comparado com a última divulgação e ficou estimado em R$ 4.736,82/hectare. Apesar disso, para que o produtor consiga cobrir suas despesas do COE na temporada 2024/25, considerando o preço médio do milho comercializado em março para a mesma safra (R$ 34,98/saca), é necessário que produza 135,40 sacas /hectare, 9,61% a mais que a projeção do ciclo 2023/24. Vale destacar que o Imea ainda não tem a estimativa de rendimento para a safra 24/25, mas, de acordo com o Instituto, a média dos últimos três anos é de 103,86 sacas/hectare.


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