No Paraguai o Milho exportação tem negócios lentos, com pouca procura
No mercado brasileiro de exportação de milho, os prêmios
voltaram a subir significativamente no encerramento da última semana, de acordo
com a TF Agroeconômica. “Os prêmios caíram para negativos -$20 cents/bushel
para julho23; subiram $9 cents para a $49 ago/23, subiram $ 20 cents para $60
em setembro, $ 5 cents para $ 65 para outubro e recuaram $ 3 cents para $ 63
cents para novembro”, comenta.
“Como dissemos ontem, as oscilações dos prêmios são o melhor indicativo da demanda para cada mês e, nesta sexta-feira, subiram todos entre agosto e outubro, caído apenas para novembro. Sinal que a demanda está aumentando para estes meses. Mas, o dólar não ajudou hoje, caindo 0,99%, anulando a alta de 1,04% do milho em Chicago. Por outro lado, os analistas locais indicam que é muito provável que a China aumente o volume de trigo usado na ração animal, diante da boa relação trigo/milho e da grande disponibilidade de trigo de inverno que está sendo colhido neste momento. A cotação do milho recuou 14 yuans esta sexta-feira", completa.
O milho paraguaio tem negócios lentos, com pouca procura. “Sem movimentos importantes para o cereal durante o dia. Os preços ainda estão muito distantes dos observados em algumas semanas, com isso os fornecedores resistem a fazer vendas. A demanda também não está muito ativa, principalmente pelo produto disponível, mantendo possíveis novas quedas, ou vendo onde os valores se acomodam”, indica.
“Relatório da Agridatos registra que, de chuvas o milho paraguaio da safra 23/24 já considerando suas diferentes fases de semeadura, está praticamente feito. Praticamente, porque há campos semeados na segunda quinzena de março que precisam de pelo menos duas chuvas no restante de seu ciclo e que pode cair na última semana de maio e meados de junho. Porém, mesmo sem chuva, as madrugadas desses meses costumam ser bastante úmidas”, conclui.
Da Redação/foto: Siagri
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