O mercado brasileiro de milho para exportação registrou prêmio negativo para julho e estável para segundo semestre, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram-se negativos -$30 cents/bushel para julho23; caíram $-13 centavos para $ 52 ago/23, caíram $-2 centavos para $ 63 em setembro, subiram $ 5 centavos para $ 60 para outubro e se mantiveram em $ 55 centavos para novembro”, comenta.

“A situação continua a mesma: sobra de mercadoria de safra velha, que abastecerá os primeiros meses de safra nova e alguma demanda para o último bimestre do ano. Mesmo com os preços dos consumidores domésticos caíram fortemente, a demanda de exportação a curto prazo não se mexe, com ofertas menores do Mar Negro e dos EUA e pouco apetite da China, que seria a grande alavanca dos preços”, completa.

Enquanto isso, o mercado brasileiro é mais atrativo que o paraguaio. “Os produtores estão assimilando os novos patamares do mercado, e algumas ofertas específicas estão sendo vendidas. A referência foi mais uma vez o mercado brasileiro, que, embora muitos compradores estejam ausentes, está tendo uma venda relativamente interessante em relação ao mercado interno. Alguns negócios foram registrados durante o dia, com alguns movidos buscando cobertura para o mês de julho, mas os negócios são limitados, devido ao baixo volume seguro para este período. Da mesma forma, grande parte do mercado ainda está muito apreensiva com os possíveis problemas que as geadas podem causar, embora não haja nada preocupante no radar no momento”, indica.

“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 268 para maio, US$ 246 para junho e US$ 238 para julho. Os preços dos planos do milho caíram para US$ 270 FOB nos EUA, caíram para US$ 253 FOB Up River (oficial), na Argentina e caíram para US$ 240 FOB Santos, no Brasil”, conclui.

D Redação/foto: Diário do Comércio 

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