O cenário político em Cuiabá está cada vez mais movimentado com as eleições municipais se aproximando, e uma figura de destaque nas discussões é o deputado estadual Eduardo Botelho, que se lança como pré-candidato à prefeitura da capital mato-grossense. Recentemente, Botelho revelou que fez um acordo com a direção do União Brasil, partido ao qual é filiado, para ser liberado da sigla caso não se viabilize como o candidato oficial.

Botelho, que atualmente é membro do União Brasil, fez essa revelação durante uma entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real. Ele explicou que o acordo foi firmado com a concordância do governador Mauro Mendes, líder do partido, e envolveu uma saída pacífica, caso a sua candidatura não se consolide como a escolha da sigla.

No entanto, a corrida pela indicação do candidato oficial do União Brasil à Prefeitura de Cuiabá se mostra acirrada, uma vez que o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, também demonstra interesse na candidatura e é considerado o favorito do governador Mauro Mendes. Essa disputa interna deixa em aberto o futuro de Botelho no partido.

Durante a entrevista, Botelho demonstrou confiança nas palavras do governador Mauro Mendes e destacou a honestidade em suas relações políticas. Ele enfatizou que, caso não seja possível a sua permanência no União Brasil, a amizade com Mendes continuará inabalável.

No encontro que selou o acordo, realizado em março, estavam presentes diversas lideranças políticas, incluindo o governador Mauro Mendes, o senador Jayme Campos, o senador interino Mauro Carvalho, o chefe da Casa Civil Fábio Garcia, o advogado Aécio Rodrigues e os deputados Dilmar Dal’Bosco, Júlio Campos e Sebastião Rezende.

Eduardo Botelho, no entanto, não desistiu completamente da ideia de permanecer no União Brasil. Ele deixou claro que espera que a cúpula do partido estabeleça “regras claras” até o mês de novembro para definir o candidato oficial da sigla à Prefeitura de Cuiabá. Caso isso não ocorra, ele sinalizou a possibilidade de ingressar no PSD, partido liderado pelo ministro de Agricultura, Carlos Fávaro.

Redação/foto: Blog Lúcio Sorge

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