Moradores do bairro Real Parque e região, de Cuiabá, ganharão uma unidade escolar denominada de Escola Estadual Adiléia Britto de Lima. É o que prevê o Projeto de Lei 49/2023, que recebeu parecer favorável da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto. O PL é de autoria do deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT e aguarda votação em Plenário.

Em construção, a nova escola vai homenagear (in memorian) a autora do livro de memórias ‘Retalhos de História’, publicado em 2006, Adiléa Britto de Lima. Ela é mãe do ex-deputado Carlos Brito de Lima, o filho ilustre da região, que também foi presidente da Associação Comunitária de Moradores do Parque Cuiabá – Ascomparc, presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, prefeito interino, secretário municipal, entre outros cargos.

Professora Adiléa De Brito Lima será homenageada com nome de escola

Trajetória no bairro

A família Britto de Lima é moradora do bairro Parque Cuiabá e região do Coxipó, e tem relevantes serviços prestados na área educacional. Costureira, Adiléia nasceu em 1924, foi casada com Sebastião Rodrigues Lima, teve seis filhos, sendo três professoras: Ciléa Felizarda Lima da Silva, Telma Laura de Lima Menegheli e Ezilma de Lima Caldas. Já o filho Joubert Brito de Lima foi presidente da Liga de Esportes Comunitária do Parque Cuiabá – Lecomparc.

Adiléia foi professora da Legião Brasileira de Assistência – LBA, no curso profissionalizante de Corte e Costura; coordenadora do curso de manicure, ensinando também curso prático de artesanato e do Programa do Leite da LBA.

Criou e presidiu o Clube de Mães; participou da criação do grupo de idosos, ambos do Parque Cuiabá. Participou ativamente das lutas comunitárias dos moradores do Parque Cuiabá em defesa da moradia e contra despejos arbitrários.

“Por tanto trabalho realizado, essa é uma justa homenagem a dona Adiléia, que dos seus 97 anos de idade, dedicou 40 deles à lide comunitária e ao ensino profissionalizante deixando um grande legado para Mato Grosso”, destaca Botelho.

Justa homenagem – Adiléia faleceu em fevereiro de 2022, mesmo ano em que teve início a construção da escola. Serão 16 salas de aula para atender antigo anseio dos moradores.

“Assegurar a área para a construção dessa escola foi uma das lutas que a dona Adiléa e filhos consolidaram. Deixando uma história de vida exemplar e de notória sensibilidade social”, justifica o parlamentar.

Assessoria

0 Comentários

Deixar um comentário

Não se preocupe! Seu email não sera publicado. Campos obrigatórios estão marcados com (*).