Os produtores, com justa razão, questionam a queda de preço rápida nos valores ofertados aos produtores de Feijão-carioca esta semana.

Como se explica? Até onde há realidade na queda dos valores?

O indutor para queda é artificial, ou seja, usar cotações de um local que não comprova as negociações eventualmente ocorridas, como é o caso do Brás, em São Paulo. Em seguida, começar a ofertar aos produtores baseados no que supostamente poderia estar ocorrendo lá. Isso pode funcionar caso os produtores aceitem aquela referência.

A queda acaba sendo acelerada, tenha ou não maior volume de oferta no campo, de um lado os produtores tratam de ofertar acreditando que os preços ainda podem cair mais e, de outro lado, os empacotadores naturalmente recuam, pois temem que a queda possa se acelerar ainda mais, o que tornaria a compra prejuízo certo.

Por consequência, o varejo limita as compras também, sabendo que, se não este mês, no próximo, os preços deverão se ajustar. No entanto, empacotadores tanto quanto produtores são, de formas diferentes, atingidos negativamente. Sim, o empacotador terá seu custo fixo praticamente inalterado, sendo o fardo no preço do início do mês ajustado a um valor menor de faturamento.

O consumo, a partir de um determinado nível inferior de preço, não aumentará e ficará estável. Haverá o ressurgimento de marcas e empresas que não podiam nos preços mais altos de dias atrás, por falta de capital, competir com maiores volumes, assim empresas médias e grandes têm o seu volume total diminuído, além da queda de faturamento por preço menor e o mesmo ocorre com o varejo.

Portanto, o prejuízo causado ao setor por prestar atenção à fonte errada de preços mais uma vez está claro. A solução existe e é informação correta na mão de mais pessoas do mercado. Quanto mais produtores estiverem conosco, no Clube Premier, menor será o prejuízo de todos.

Indique produtores para o IBRAFE entrar em contato e evite que este prejuízo continue ocorrendo.

Redação/foto: Comida e Receita

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