Soja segue com mercado a curtos passos
O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul segue
bastante lento e, o que se ganhou em Chicago, se perdeu no câmbio, segundo
informações da TF Agroeconômica. “É consenso no mercado local que, ao menos
antes de colher, o produtor não venderá nestes preços atuais, pagará para ver.
No estado, uma única indicação de comprador disponível no porto, na casa de R$
121,50 sobre rodas entrega imediata e pagamento 21/03/2024”, comenta.
Em Santa Catarina os preços seguem sem movimentos. “Assim como os demais estados, as negociações estão paradas em Santa Catarina, o cenário segue se repetindo, com a tendência de desvalorização sendo mantida, mas ainda sem refletir no mercado. No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 118,00, marcando manutenção”, completa.
No Paraná os preços marcam poucos movimentos e os negócios seguem sem mudança. “Em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 112,00 por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio, marcando manutenção. Os produtores, entretanto, pediam pelo menos R$ 130,00 por saca, sem registro de acordos. As demais posições do interior marcaram manutenção, com o valor mais baixo chegando a R$ 106,00 CIF Cascavel”, indica.
Preços sem movimentos no Mato Grosso do Sul. “Da mesma forma como foi visto nas demais regiões, não ocorreram movimentos em termos de negociações, negócios seguem tão parados quanto sempre, com preços que inevitavelmente se tencionam para baixo. Já temos estudos que demonstram que as perdas do momento são irrecuperáveis para o produtor que tanto segurou que agora se vê em situação catastrófica”, informa.
No Mato Grosso os preços caíram. “As chuvas em dezembro e início de janeiro ajudaram a recuperar parte do potencial produtivo, mas não o suficiente para igualar a safra anterior. O atraso na semeadura resultou em lavouras em diferentes estágios de desenvolvimento, prolongando a colheita até abril. A produtividade média estimada é de 3.184kg/ha, uma redução significativa em relação à safra anterior e à primeira estimativa da Conab”, conclui.
Redação/foto: (reprodução/arquivo)
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