Soja tem alta na Bolsa norte-americana devido ao clima desfavorável em algumas regiões do Brasil
A tendência mais evidente da soja, segundo a TF
Agroeconômica, é seguir andando de lado nesse momento e, por isso, a
recomendação da consultoria é de que o produtor venda o mercado físico para
comprar contratos em Chicago. “Apesar da queda provocada pelo USDA desta
semana, Chicago tem mais tendência de subir do que o mercado físico brasileiro,
porque está próximo da linha de suporte e pode desencadear muitas ordens de
stop loss de compra e na semana, no mês e no ano está melhor que o físico”,
comenta.
“Eis por que recomendamos vender no mercado físico e comprar contratos em Chicago: Chicago subiu o dobro do que o mercado interno brasileiro no dia o mercado interno caiu -0,56% e Chicago subiu 0,43%; na semana CBOT subiu 0,45% e o mercado interno 0,65%; no mês Chicago subiu 3,61%, enquanto o mercado interno subiu apenas 0,39% e no ano o mercado interno caiu 22,42% enquanto Chicago caiu apenas 12,23%”, ressalta.
O clima desfavorável em algumas regiões do Brasil está fazendo a soja subir na Bolsa norte-americana. “Traders devem continuar focados no clima do Brasil até o fim do ano, acrescentou a consultoria. O Bank of America observou em relatório que o atraso do plantio tem tido impacto limitado sobre a perspectiva de rendimento até agora, mas que o ritmo dos trabalhos nas próximas semanas será importante”, indica.
“Os ganhos foram limitados por dados de produção e estoque nos Estados Unidos que vieram acima da expectativa do mercado. Na quinta, o Departamento de Agricultura do país (USDA) estimou a produção de soja em 112,38 milhões de toneladas, ante 111,70 milhões de toneladas previstas em outubro. Analistas consultados pelo Wall Street Journal esperavam um corte para 111,54 milhões de toneladas. A agência elevou as reservas de soja nos EUA ao fim da temporada 2023/24 de 5,99 milhões para 6,67 milhões de toneladas, enquanto analistas esperavam 6,02 milhões de toneladas”, conclui.
Redação/foto: Visão Agro
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