Trigo realmente terá alta nos preços?
De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica,
a tendência do preço do trigo é altista. “Enquanto a população mundial cresce
anualmente à base de 1,2% ou 84 milhões de pessoas/ano ou 252 milhões de
pessoas nos últimos três anos, os estoques finais mundiais de trigo estão
caindo nas últimas três safras, a saber: passaram de 272,41 MT na safra 21/22,
para 269,95 MT na safra 22/23 e estão previstos para ser 258,69 MT na safra
23/24”, comenta.
“Tecnicamente, os gráficos dos meses de Chicago mostram que
as cotações estão se esforçando para subir (foram três tentativas seguidas nas
últimas três semanas) e isto deverá se concretizar quando as exportações
americanas (que devem ser seguidas de perto), voltarem a aumentar, apesar das
conclusões do último relatório do USDA, intencionalmente baixista para ajudar
as exportações do país”, completa.
No mercado interno os preços estão caminhando rapidamente para a paridade de importação: se os moinhos não fizerem coberturas rapidamente no mercado futuro de Chicago terão que pagar preços cada vez mais elevados para adquirir matéria-prima. “Já os que fizeram conosco os três cursos de Imersão no Mercado Futuro sabem que devem ir se cobrindo agora para março, depois para maio e finalmente para julho, paulatinamente, antes que os preços do mercado físico subam muito (a possibilidade é chegarem a R$ 1.750 CIF) a longo prazo. Chicago hoje está ao equivalente a R$ 1.058 dezembro, R$ 1.232,34 março, R$ 1.242,45 maio e R$ 1.234,64 julho”, conclui a consultoria agroeconômica.
Redação/foto: TerraMagna
0 Comentários