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No mercado brasileiro de milho para exportação os prêmios voltaram a subir para o final do ano, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Os prêmios caíram para -$20 cents/bushel para julho23; permaneceram a $40 ago/23, voltaram para $40 em setembro, subiram $11 cents para $ 60 para outubro e subiram $ 15 cents para $ 65 cents para novembro”, comenta.

“Mesmo com as altas nos prêmios para alguns meses, com a queda do dólar praticamente anulando a alta de Chicago e com uma grande disponibilidade de safra velha, aliada à expectativa de uma nova safra recorde que em breve começará a ser colhida, a tendência natural dos preços é continuar caindo, porque ainda não encontrou o seu leito natural. Ainda não está se percebendo demanda spot para os meses próximos, apenas para os meses distantes do segundo semestre, como mostra a elevação dos prêmios desta quarta-feira", completa.

Negócios lentos no Paraguai, com pouca procura. “Os negócios de milho ainda estão bastante estagnados, com uma procura muito baixa, apresentando valores muito longe do que se tinha à mão. Há algumas semanas, com isso, os vendedores se retraíram, apostando em alta de preços, mas os valores das disponíveis já estão em linha com os números da próxima safra. Para a próxima safra, embora muitos queiram liquidar, achando que os preços podem sofrer uma pressão maior, as preocupações com possíveis problemas climáticos deixam os produtores bastante cautelosos”, indica.

“O mercado brasileiro já olha para as importações apenas para o último trimestre, uma vez que se abasteceram muito bem do mercado local, e se mantiverem esse ritmo, já podem passar para o ano seguinte”, conclui.

Da Redação/foto: Minha Saúde