Dados divulgados pela TF Agroeconômica mostram a China, grande comprador, importou 54,6% a menos de milho em abril, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios permaneceram a $ 25 cents/bushel para julho23; recuaram $8 centavos para $40 agosto; caiu $ 7 centavos para $ 50 em setembro; R$ 50 para outubro e R$ 10 centavos para R$ 55 centavos para novembro, mostrando redução da demanda para estes meses”, comenta.

A redução da demanda chinesa também vem pesando sobre a commodity. Desde 24 de abril, a China cancelou compras de milho norte-americano totalizando 1,1 milhão de toneladas. "As exportações (dos EUA) continuam fracas, e a demanda deve ficar em grande parte restrita à América do Sul nos meses de verão (do Hemisfério Norte)", disse em nota Daniel Flynn, do Price Futures Group. “A Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês) disse hoje que o país importou 1 milhão de toneladas de milho em abril, queda de 54,6% na comparação com igual mês do ano passado. Nos quatro primeiros meses do ano, a China importou 8,52 milhões de toneladas do grão, recuo de 8,4% na comparação anual”, completa a consultoria.

No país vizinho, o agricultor paraguaio prefere vender soja a US$ 440 e não milho a US$ 130. “O milho não apresentou mudanças em seus números, com alguns compradores até recuando em suas indicações. O mercado brasileiro ainda está muito reservado pelas ofertas, fazendo com que os compradores justifiquem retraídos, em busca de oportunidades de compra”, indica.

“Os vendedores, apesar das boas previsões, não se sentiram muito à vontade para assumir posições, o que limita os negócios, embora alguns apostem em novas perdas. Dado importante são as vendas de soja para abrir espaço para o milho, como agricultor dando um recado de que prefere vender soja a US$ 440 e não milho a US$ 130”, conclui.

Da: Redação/foto: Mais Soja

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