Em Mato Grosso preço da soja teve leve alta
O mercado de soja do estado do Rio Grande do Sul teve um dia de desvalorizações, mas o panorama segue o mesmo, segunda informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “É consenso no mercado local que, ao menos antes de colher, o produtor não venderá, de forma ampla, nestes preços atuais, pagará para ver. No estado, uma única indicação de comprador disponível no porto, na casa de R$ 118,00 sobre rodas entrega imediata e pagamento 27/03/2024”, comenta.
Em Santa Catarina, os preços marcam alta expressiva em resposta a saída de alguns volumes. “Novos volumes passam a ser realizados em Santa Catarina em um esforço conjunto de vendas reais, recomendado de negociações mais “aceitáveis” para o produtor, mas também dos que ainda não são fornecidos, trabalhando seus volumes de manutenção. Apesar dessas altas, o mercado internacional segue em queda, não tendo suporte para que os valores sejam mantidos”, completa.
Preços parados no Paraná, que têm negócios andando em forma lenta. “Em relação à soja da safra 2023/24, a ideia de compra girava em torno de R$ 112,00 por saca CIF Ponta Grossa, com entrega no começo de maio e pagamento no fim de maio. Produtores, entretanto, pedem pelo menos R$ 130,00 por saca, sem registro de acordos. As demais posições do interior marcaram manutenção, com o valor mais baixo chegando a R$ 106,00 CIF Cascavel”, indica.
No Mato Grosso do Sul, os preços voltam a marcar altas expressivas com grande volume comercializado. “Segundo informações regionais, aproximadamente 150.000 toneladas foram negociadas nos últimos dias, considerando apenas essa semana, com essa vazão atípica, contrastando com as demais regiões, os preços tiveram ainda mais espaço para aumentar, por simples lei da oferta e demanda. Apesar disso, não se nota por esses níveis de preço que o produtor abandonou completamente suas propensões”, informa.
No Mato Grosso os preços subiram bem, com negócios escoando. “Segundo informações da região, o mercado mato-grossense está bem aquém para o período, a soja comercializada muito abaixo em relação à safra anterior e como houve perda expressiva, não se pode olhar para o percentual comercializado, mas sim para a quantidade bruta em toneladas”, conclui.
Redação/foto: Indea-MT
0 Comentários