Feijão consegue se manter estável no mercado
O mercado de feijão está se valorizando gradualmente, apesar
da demanda moderada. Os lotes de feijão-carioca de qualidade 9 ou superior não
ultrapassam trezentos e setenta a trezentos e oitenta reais, segundo
informações do Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe). Antes do
feriado do carnaval, as transações de feijão nota 8 e 8,5 em Goiás e Minas
foram em torno de trezentos e vinte e cinco reais.
“Lentamente, mesmo que não haja um movimento mais intenso de compradores, as poucas negociações têm sido suficientes para trazer alguma valorização aos lotes de Feijão estocados. Não há Feijão-carioca nota 9 ou melhor que poderia ter valor acima dos R$ 370/380. Assim, o que foi negociado de nota 8 e 8,5 em Goiás e Minas antes do feriado do carnaval foi na casa de R$ 325”, comenta.
Após o carnaval, espera-se um aumento na presença de compradores. Para o feijão-preto, as negociações são limitadas, com valores entre trezentos e noventa a quatrocentos e cinco reais FOB no Sul do Paraná e cerca de trezentos e oitenta reais nos produtores. A propagação da mosca branca em Minas Gerais e Goiás está se tornando uma fonte crescente de preocupação. Este fenômeno está levando ao abandono de diversas lavouras, impactando negativamente a produção agrícola nessas regiões.
“No caso do Feijão-preto, mais do mesmo. Negócios reportados são raros, ao redor de R$ 390/405 FOB na cerealista no Sul do Paraná e nos produtores ao redor de R$ 380. A proliferação da mosca branca nas regiões produtoras de Minas e Goiás está ganhando contornos nunca vistos. Já há relatos de lavouras abandonadas naqueles estados”, conclui.
Redação/foto: Brasil de Fato
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