Mato Grosso continua disparado na comercialização de milho, mais ainda atrasado em relação a outras colheitas
As vendas de milho em Mato Grosso chegaram a 53,47% no mês
de junho. Um avanço na variação mensal de 8,87 pontos percentuais na
comercialização das 50,15 milhões de toneladas estimadas para a safra 2022/23.
Apesar disso, ao se comparar com a média histórica dos últimos cinco anos
constata-se atraso ante os 75,14% para o período.
O andamento da comercialização de milho no estado em junho foi divulgado nesta segunda-feira (10) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O relatório aponta ainda um atraso de 10,10 pontos percentuais no comparativo com o ciclo 2021/22, que em junho do ano passado estava em 63,57%.
Segundo o Imea, o avanço na variação mensal foi pautado pela necessidade dos produtores de Mato Grosso em liberar espaço nos armazéns.
Quanto ao preço médio, houve recuo de 2,40% e ficou cotado a R$ 36,05 a saca de 60 quilos.
Desvalorização do milho impacta safra 2023/24
Conforme o Imea, a desvalorização do preço do milho está
impactando nas vendas da safra 2023/24, que começara a ser semeada em janeiro
de 2024. A comercialização antecipada da próxima temporada teve início em março
e até junho havia sido negociada apenas 4,67% da produção estimada.
O volume significa um avanço mensal de 0,96 ponto percentual, contudo está atrasado ante os 10,79% do período o ano passado para a safra 2022/23 e aos 19,22% da média histórica dos últimos cinco anos.
“Essa retração se deve à desvalorização nos preços do milho, o que refletiu em incertezas dos produtores em relação à safra futura. Por fim, o preço mensal fechou em R$ 31,50 a saca, declínio de 3,89% ante o mês de junho de 2023”.
Redação/foto: MF Rural
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