De acordo com a TF Agroeconômica, existem motivos técnicos e fundamentais para pensar que as cotações da soja chegaram ao fundo do poço. “Os motivos técnicos estão ligados à formação de uma Head&Shoulders (Cabeça&Ombros) que indica reversão da tendência. No caso da soja, significaria que a tendência de alta, que se iniciou no começo da semana, tinha terminado”, comenta.

 

 

“Com isto, é possível que comece também um ciclo de altas e baixas (como no trigo) a partir de agora, entre $ 1203 e $ 1246,50, andando para o lado, até que uma nova notícia fundamental de peso jogue as cotações mais para cima ou mais para baixo. Aparentemente, a diferença com $ 1157, ocorrida em janeiro de 2022, é a precificação da “quebra da safra brasileira”, entre o que se esperava (165 MT) e o que efetivamente se colheu (152 MT, segundo a Conab). Esta diferença seria o motivo fundamental para justificar o novo piso da cotação de Chicago. A conferir”, completa.

 

Nesse cenário, a recomendação da consultoria é esperar prováveis altas do mercado, por dois motivos. “a) a indicação técnica da tendência é de alta; b) os preços da soja brasileira estão muito descontados (vide gráfico acima) e, com a demanda chinesa às portas para a nossa colheita em fevereiro, uma possível redução do spread com a soja americana, elevando os prêmios e preços no Brasil”, indica.

 

“Um Trader experimentado (que tenha profundos conhecimentos da parte técnica e prática do mercado futuro de Chicago e, anos de experiência prática comprando e vendendo, errando e acertando nas suas operações futuras) a recomendação seria de compra de contratos nos níveis atuais, ao redor de $ 1209, para somar com os ganhos que a muito provável elevação dos preços do mercado físico proporcionar”, conclui.

Redação/foto: Portal Embrapa

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