Mercado do açúcar continua com suporte da atenção para as origens produtoras, além do financeiro positivo
As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta
segunda-feira (15) com alta leve nas bolsas de Nova York e Londres, após
registraram queda pela manhã. Depois de realização de lucros mais cedo, o
mercado voltou a subir.
As preocupações com a oferta seguem dando suporte aos preços do adoçante.
O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York subiu 0,27% no dia, a 26,29 cents/lb, com máxima em 26,43 cents/lb e mínima de 25,83 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato saltou 0,25% no dia, a US$ 716,90 a tonelada.
O mercado do açúcar chegou a trabalhar em baixa durante a maior parte desta segunda-feira nas bolsas externas. Os preços, porém, voltaram próximo da finalização da sessão ainda com suporte das preocupações com a oferta.
"O mercado continuou a obter suporte de suprimentos apertados após safras menores do que o esperado na Ásia e preocupações de que um evento climático El Niño possa ameaçar as perspectivas para a produção da próxima temporada", disse a Reuters.
Além disso, os números recentes da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) indicaram que a safra do Brasil continua tendo um início lento.
A produção de açúcar na segunda quinzena de abril na região Centro-Sul totalizou 988,97 mil toneladas. Essa quantidade, quando comparada àquela registrada na safra 2022/2023 de 934,27 mil toneladas, representa um aumento de 5,85%.
O número também é acima das 541,9 mil toneladas da primeira
quinzena de abril, mês que marca o início da safra no Centro-Sul. A S&P
Global Commodity Insights esperava que a produção ficasse em 1,24 milhão de
toneladas.
No financeiro, o mercado do adoçante também teve suporte, com altas de quase 2% do petróleo. Além disso, o dólar recua ante o real, o que tende a desencorajar as exportações das commodities, mas dá suporte aos preços externos.
MERCADO INTERNO
O início de safra lento no Centro-Sul do Brasil contribuiu para altas no mercado interno. Os últimos dias, porém, têm sido marcados por queda.
No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, foi negociado a R$ 148,15 a saca de 50 kg com queda de 0,12%.
Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 162,16 a saca e alta de 0,49%, segundo dados da consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 28,08 c/lb e alta de 0,75%.
Da Redação/foto: GZH
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