Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho teve leves baixas nesta terça-feira, enquanto a colheita nos Estados Unidos pressiona bolsa, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os vencimentos de milho fecharam o pregão desta terça-feira com leves baixas para todos os principais vencimentos. Ao final da sessão, a Bolsa de Valores apresentava até -0,64% de queda, e a Bolsa de Chicago, por sua vez, até 1,00 ponto de desvalorização”, comenta.

“A pressão vem do cenário internacional, onde é previsto, segundo analistas, que essa possa ser a maior colheita já registrada da história americana. Em novos números divulgados pela Secex, demonstrou-se que o milho passou de 4,2 milhões de toneladas nestas duas primeiras semanas de setembro, o que representa 65,7% do total para o mesmo período do ano passado”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O  vencimento de novembro/23 foi de R$ 57,09, baixa de R$ -0,36 no dia, baixa de R$ -0,16 na semana; janeiro/24 fechou a R$ 60,91, baixa de R$ -0,23 no dia, baixa de R$ -0,25 na semana; o vencimento março/24 fechou a R$ 65,03, baixa de R$ - 0,17 no dia e alta de R$ 0,13 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago o milho fechou em alta com correção técnica. “A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 1,01 % ou $ 4,75 cents/bushel a $ 471,25. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,98 % ou $ 4,75 cents/bushel a $ 490,50. O milho negociado em Chicago fechou em alta nessa terça-feira. O mercado passou por uma leve correção após três quedas consecutivas, que acumularam perdas de -2,23%, e geraram compras de oportunidade”, conclui.

Redação/foto: (arquivo/reprodução)

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